Equipe
Keila Sankofa
Artista visual e Cineasta. Compreende a rua como espaço de diálogo com a cidade, produzindo instalações audiovisuais que exibem filmes, fotos e videoartes. Artista que utiliza a fotografia e o audiovisual como ferramenta para propor autoestima e questionar apagamentos de pessoas negras; atualmente, utiliza seu corpo como protagonista na construção de suas obras. Reconhece o espaço urbano como encruzilhada de possibilidades, que proporciona um diálogo decolonial não hierárquico com o público. Indicada ao Prêmio Pipa 2021. Tem uma vasta experiência na direção de produção de projetos audiovisuais como séries e curtas, além de produção de mostras, festivais e espetáculos de diversas linguagens artísticas. Gestora do Grupo Picolé da Massa, Diretora artística do Projeto Direito à Memória - Outras Narrativas, membra da APAN Associação dxs Profissionais do Audiovisual Negro e Nacional Trovoa.
Francisco Ricardo
Nascido em 1987, em Fortaleza hoje vive em manaus a 32 anos. Formado em Artes visuais pela Universidade Federal do Amazonas (2014). Artista Visual, professor, Cenógrafo, Diretor de Arte, Produtor em Audiovisual. Realizou trabalhos nos projetos, Caminhos do Tamanduá, Lulu, o Tempo Passa, O barco e o rio, Obeso mórbido, Terra negra dos Kawa, Manaus Hot City, Enterrado no quintal, Janela Remota, Novo Amor, Sons do Igarapé, Chama o cara de Índio. Ilustrou os livros: Emoções e Rastros, Teias urbanas, Jornal Literário “Relevo”, do mês de julho de 2020. Ganhador do kikito de melhor direcao de arte em curta pelo filme "barco e o rio" 2020.
Jéssica Dandara
Produtora cultural e comunicadora. Realizadora do Encrespa Geral em Manaus, desde 2013, trabalhou na comunicação da web série “Contos de Vida e Norte”, do coletivo Cumbuca, que debate discurso de ódio na internet através de três artistas periféricos. Atualmente integra à equipe da produtora Grupo Picolé da Massa, na direção de comunicação da Pedra de Fogo Produções, do projeto Direito à Memória, e como social media no Blogueiras Negras.
Ythana Isis
É amazônida por destino, chegou em Manaus há 17 anos vinda do nordeste. Transpassou territórios como o esporte, sendo atleta de alto rendimento de Judô; graduação de engenharia civil; especialização em docência universitária e produção cultural. Deusa Ísis, sua entidade ancestral, apresenta programas voltados à vivência artística, cultural da amazônia brasileira, como “Música do Norte” e “Independência ou Norte”, e logo irá parir seus primeiros projetos musicais. É idealizadora e gestora da Pedra de Fogo Produções, onde faz gerenciamento e assessoria da carreira de artistas nortistas, não brancos, periféricos e LGBT+.
Adria Praiano
É uma jovem multi artista de Manaus, sendo cantora, produtora e trancista, com 19 anos, a jovem manauara vem trabalhando com produção de atividades voltadas à intervenção urbana e também com tranças artísticas no meio cultural. Participou do projeto Teias Urbanas como produtora e musicista, compondo uma melodia pro primeiro vídeo poema. Também fez colaboração com o projeto “Corpo Em Voga” como trancista.
Emerson Uyra
É Bióloga, mestre em Ecologia, Arte educador e Artista visual. É militante de direitos LGBT+ e indígenas. Reside em Manaus, território industrial no meio da Amazônia Central, onde vive a drag monstra Uýra Sodoma, uma entidade em carne de bicho e planta. Através de materiais orgânicos na maquiagem e figurinos, encarna A Árvore que Anda. Em fotografia das caracterizações e performances, denuncia as violências aos sistemas vivos e (re)conta histórias de encantaria existente na paisagem cidade-floresta.
Karine Pantoja
Karine Pantoja, 30 anos. Jornalista desde 2013, atua na área desde 2010. Passou por algumas redações como Jornal Em tempo e A Crítica, desenvolvendo atividades na editorias de política, economia e cultura. Tem vasta experiência em assessoria de comunicação em instituições do estado. Trabalhou também como produtora em vídeos publicitários para a campanha "21 dias de ativismo contra o racismo", produziu a websérie Contos de Vida e Norte e o curta-metragem “Manaus Hot City”, atualmente está como colaboradora de comunicação na “Pedra de Fogo Produções”.
Auá
Artista Indígena Transvestigênere manauara, do Amazonas, formada em tecnologia em design gráfico, pela Faculdade Metropolitana de Manaus - FAMETRO. Atualmente é mestranda em design pela Universidade Federal do Amazonas - UFAM. Designer gráfica, ilustradora, grafiteira, performer, maquiadora artística e fotógrafa experimental, segue em falar, mas não apenas com a boca, falar de diversas maneiras, por meio de suportes dimensionais ou tridimensionais, analógicos, digitais. Tem como posicionamento a retomada do seu espaço de fala que é massacrado pela cisnormatividade padrão branca existente. Utiliza suas obras como ferramenta de fala e política, do corpo marginalizado preto, indígena e transvestigênere.
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