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Nossa Reinvindicação

    Direito à Memória - Outras narrativas, projeto artístico de pesquisa que utiliza diversas linguagens artísticas e suportes como escrita, performance, fotografias, intervenção urbana e cinema para reivindicar a memória de pessoas pretas do Amazonas. O projeto contou e recontou histórias de ancestrais vivos e de ancestrais que já estão em outro plano, 15 figuras importantes ao todo, sendo elas pessoas que viveram em épocas passadas, na atualidade e/ou que partiram recentemente. Além dos registros através de textos, foi realizada uma exposição dentro do transporte público, nela estavam alguns estandartes com a fotografia dessas figuras, seus nomes e link para o site.

    Reivindicar trajetórias pretas na memória coletiva é direito básico. A identidade cultural de um povo é sua essência, reconhecer os feitos de nossos irmãos e irmãs nessa caminhada no aiyê é ponte para ampliar as percepções da população preta e não-preta que aqui vivem. 

A arte é uma ferramenta modificadora de memória, ela que reflete o agora, que projeta o futuro e também pode recontar sobre o passado, lugar inevitável de ser acessado, quando se fala de povo preto. Muitos reconhecem o quando nossa história passou por um processo de apagamento violento, mas relembrando a citação de Abdias Nascimento se referindo ao diagrama Adinkra, Sankofa disse: “Nunca é tarde para voltar e apanhar aquilo que ficou atrás”

  Pessoas não são apenas um corpo e uma personalidade, elas são ideias, luzes e movimento. As figuras listadas neste site são constituídas de coragem como impulsionador de realizações inacreditáveis, o chão que pisamos, como comunidade preta, é o mesmo que transitam aqueles que nos enxergam como estrangeiros alienígenas. Direito à Memória - Outras Narrativas enuncia outras possibilidades para recontagem de nossa história através da imagem, palavra, vídeo e ocupação. Se desprendendo do tempo e refletindo sobre o agora, o antes e o depois. Nós nos demos o poder de estarmos vivos nessa história, essa mesma que fez um esforço tremendo para nos enterrar nas profundezas do esquecimento. 

    O processo de realização desse projeto inicia-se com o mapeamento de histórias, realização escrita, produção de roteiros e catalogação de fotografias. Em um segundo momento, reconhecemos o transporte público como canal poderoso para dialogar com a cidade e com os nossos semelhantes. Nossa exposição aconteceu dentro de diversos ônibus, nela marcamos a cidade com estandartes e imagens desses protagonistas pretos do estado e suas histórias. 

    Acreditamos que essas ações são apenas um caminhar inicial, há muitas histórias a serem contadas, há muitas criações que reivindicam nossa memória, Nosso caminho será longo, mas não temeremos, pois sabemos que estamos acompanhados de nossos ancestrais e da força da natureza. 

Acreditamos em nós, e esse movimento só foi possível através do trabalho de muitas pessoas pretas e indígenas, nossa união e coletividade fez acontecer. Aquilombar-se e aldear-se é método milenar de sobrevivência, os mais velhos já sabem disso, a gente ainda está aprendendo.

Keila Sankofa

Direção artística e Concepção 

Projeto Direito à Memória

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